Como será o futuro dos ambientes virtuais

Atualmente, muito tem se falado sobre ambientes virtuais, realidade virtual e realidade aumentada, por exemplo. Para não perder o passo e acabar ficando para trás, é importante entender como estes novos ambientes virtuais vão impactar as pessoas nos próximos anos.

Os frequentes avanços da tecnologia vêm transformando a rotina e até mesmo a vida das pessoas e empresas no mundo todo. Maior acesso a smartphones, popularização da computação em nuvem, grande volume de dados e informações em tempo real, uso da robótica na indústria. Criatividade e inovação não faltam, mas ao mesmo tempo, a cada novidade, também surgem dúvidas.

Grandes empresas estão investindo em tecnologia e desenvolvendo ambientes virtuais que, em um futuro mais próximo do que se imagina, serão a nova realidade em que praticamente todos conviverão.

Ao longo deste artigo, você entenderá como toda essa inovação influenciará os negócios, a educação e até mesmo o modo das pessoas de fazer compras no futuro.

E quais são as previsões para esse universo digital que a cada dia se torna mais presente.

Ótima leitura!

O que são os ambientes virtuais 

Recentemente, um conceito se tornou bastante popular entre corporações e o público: Ambientes virtuais. Muito tem se falado sobre os mundos digitais ou ambientes virtuais que podem existir em um futuro próximo. Mas também têm criado dúvidas para muita gente. Então vamos explicar o que a criatividade e inovação podem preparar para os próximos anos. 

O universo virtual já não é apenas vislumbre dos livros e filmes de ficção científica. Na verdade, dois grandes exemplos de ambientes virtuais estão sendo desenvolvidos e já são utilizados. Um é o metaverso da Meta (antigo Facebook). O outro é o  Omniverse, desenvolvido pela NVIDIA, que consiste em uma plataforma colaborativa de simulação, onde designers e artistas trabalham juntos na construção de ambientes virtuais. 

Estão focadas na implementação da tecnologia que transporta o mundo real (e nós) para vários outros universos. Mais do que outra inovação tecnológica disponível, esse é um mercado que, de acordo com a consultoria global McKinsey, pode chegar a US$ 5 trilhões até 2030. 

Além dos altos investimentos corporativos, estamos vivenciando uma revolução no modo como nos relacionamos e usamos a internet. A ideia é tornar as experiências em universos paralelos totalmente virtuais muito mais imersivas. Onde as pessoas poderão trabalhar, estudar, viajar, jogar, exatamente como no mundo em que vivemos agora. 

Basicamente é otimizar a experiência dos usuários utilizando tecnologia de ponta como:

  • VR (Realidade virtual): VR (virtual reality), como sugere o próprio nome, é a tecnologia que possibilita a criação de ambientes virtuais onde usuários podem se inserir como se estivessem ali, mas tudo não passa de um sistema computacional. O termo realidade virtual se popularizou nos anos 2010, em parte graças a equipamentos como o Oculus Rift e o Samsung Gear VR. 

A criatividade e inovação dos jogos também ajudou a tornar o conceito mais popular, já que os jogadores literalmente vivenciam a experiência dos jogos. 

  • AR (Realidade aumentada): a realidade aumentada é diferente da realidade virtual. AR (augmented reality) diz respeito à criação de ambientes virtuais imersivos, por meio de ferramentas computacionais, onde os usuários realizam determinadas tarefas. 

A realidade aumentada proporciona uma interação entre esses ambientes virtuais e o mundo físico. Um exemplo de realidade virtual é o jogo The Sims. Até mesmo as etiquetas de QR Code em pontos turísticos das cidades.

  • BCI (Brain-Computer Interface): chamado por alguns de “telepatia do futuro”, a Interface Cérebro-Computador é na verdade uma tecnologia que, de maneira simplificada, permite a comunicação entre o cérebro e um objeto a ser controlado.

Ou seja, são sistemas computacionais formados por hardware e software, capazes de traduzir impulsos neurais em comandos computacionais, para acionar dispositivos externos. 

  • AI (inteligência artificial): A inteligência artificial foi desenvolvida para replicar em máquinas as habilidades da mente humana. Alan Turing guiou os princípios dessa tecnologia ao propor a questão “Máquinas podem pensar?”. A partir dessa pergunta Turing apresenta um teste que foi chamado de o jogo da imitação para avaliar se a inteligência da máquina seria equivalente a de um humano.

As IA (inteligência artificial) podem ser facilmente reconhecidas em assistentes virtuais como Siri, Alexa e a Assistente Google. A inteligência artificial também pode ser encontrada em campeonatos entre homens e máquinas, como o recente caso do campeão do jogo Go, Ke Jie, que perdeu para já famosa Alpha Go.

Você já pode estar vivendo na Matrix 

Você já parou para se perguntar se tudo aquilo que você está vivendo nesse exato momento é realmente aquilo que costumamos chamar de realidade? O filósofo australiano David Chalmers é um dos que acreditam que a realidade pode ser uma simulação. 

Isso significaria basicamente que nosso mundo já seria, na verdade, uma variação de ambientes virtuais. Recentemente, o filósofo, autor do livro Reality+, fez três afirmações que geraram grande discussão sobre o tema. Veja:

1. Realidade virtual é realidade; o que acontece no mundo virtual é real;

2. A vida nos mundos virtuais pode ser tão plena quanto a vida no mundo real;

3. O mundo em que estamos vivendo hoje pode ser uma simulação virtual.

O que esperar da tecnologia e dos ambientes virtuais no futuro

Se já estamos na Matrix ou não, ainda é difícil saber. Mas o que se tem certeza é que grandes marcas já estão se adequando ao processo de inovação. Isso porque o comportamento dos consumidores já está absorvendo o conceito. De acordo com pesquisa da McKinsey, as pessoas gastam em média US$ 200 por ano em ativos digitais como aplicativos, e-books, filmes, games e áudios. 

E existe uma forte tendência de que o público gaste ainda mais em produtos dos ambientes virtuais, como NFT e até imóveis. The Sandbox, maior ambiente virtual imobiliário, negociou em 2021 aproximadamente 65 mil terrenos virtuais. Lembrando que quando o jogo foi lançado, em 2018, os terrenos custavam apenas US$ 20 e hoje são vendidos por mais de US$ 2 milhões

Além da questão que envolve criatividade e inovação da tecnologia, existem também indicações de como será o comportamento das pessoas nos próximos anos. 

Um estudo da Gartner, afirma que até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, social e entretenimento. 

A gamificação nos ambientes virtuais: criatividade e inovação no treinamento de equipe

A transformação digital está presente em praticamente todos os setores. E, dentro do universo competitivo das grandes empresas, a gamificação é um recurso que utiliza mecânicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado de pessoas em situações reais. 

Dessa maneira, conteúdos densos se tornam mais acessíveis, otimizando o aprendizado e aumentando a produtividade dos colaboradores. Com a chegada dos ambientes virtuais, NTFs, Blockchain, a variação de ferramentas e funcionalidades pode tornar as coisas ainda mais complexas. 

Da mesma forma que, no futuro, um consumidor poderá usar ambientes virtuais para experimentar um tênis antes de comprá-lo, também será possível usar a inovação da tecnologia e os conceitos da gamificação para treinar sua equipe em um mundo virtual. 
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